quinta-feira, dezembro 16, 2010

Saúde Ambiental no Brasil

http://cesarj.ning.com/
A Secretaria de Vigilância em Saúde, por intermédio do Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador - DSAST, apresenta o Painel de Informações em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador - PISAST com a finalidade de reunir, integrar e disponibilizar aos usuários dados e informações de interesse para análise de situação em saúde. O conteúdo disponibilizado no PISAST contribui de maneira decisiva para o conhecimento da situação em saúde ambiental do país e fornece informações, metodologias e ferramentas que fomentam as atividades de vigilância em saúde ambiental, podendo ser um instrumento inovador para diagnóstico, acompanhamento e avaliação da situação de saúde ambiental no território brasileiro. Clique aqui

terça-feira, novembro 16, 2010

Ciência Ambiental Computacional

Avanço computacional e ambiental - 12/11/2010 - Por Fábio de Castro - Agência FAPESP

– Pesquisadores do Brasil e do exterior participaram nesta quinta-feira (11/11), na sede da FAPESP, do Workshop de Ciência Ambiental, promovido pelo Instituto Virtual de Pesquisas FAPESP-Microsoft Research. O objetivo do grupo de trabalho, de acordo com a gerente do Programa de Pesquisas da Microsoft Research (MSR), Juliana Salles, é planejar um experimento multidisciplinar de pesquisas na área ambiental.

Para ler na íntegra clique aqui

Sensores em rede - 28/5/2009 - Por Fábio de Castro - FAPESP

Um workshop realizado na sede da FAPESP nesta quarta-feira (27/5), com organização da Fundação e da Microsoft Research (MSR), reuniu pesquisadores brasileiros e norte-americanos para discutir possibilidades de desenvolvimento de redes de sensores ambientais adaptados às florestas tropicais. Projetar sensores mais robustos e mais baratos, capazes de medir dados como temperatura e umidade, é essencial para possibilitar o monitoramento ambiental tridimensional da Amazônia a partir de redes de sensores espalhados em grandes áreas de florestas, de acordo com Carlos Nobre, pesquisador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e coordenador executivo do Programa FAPESP de Pesquisa em Mudança Climática Global (PFPMCG).

Para ler na íntegra clique aqui

Leia também Oportunidade no Desconhecido.

domingo, novembro 07, 2010


O Manual de Capacitação: Mudança Climática e Projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo é uma publicação do CGEE - Centro de Gestão de Estudos Estratégicos em Ciência, Tecnologia e Inovação.

Os objetivos do CGEE são:





  • Promover e realizar estudos e pesquisas prospectivas de alto nível na área de ciência e tecnologia e suas relações com setores produtivos;
  • Promover e realizar atividades de avaliação de estratégias e de impactos econômicos e sociais das políticas, programas e projetos científicos e tecnológicos;
  • Difundir informações, experiências e projetos à sociedade;
  • Promover a interlocução, articulação e interação dos setores de ciência e tecnologia e produtivo;
  • Desenvolver atividades de suporte técnico e logístico a instituições públicas e privadas; e prestar serviços relacionados a sua área de atuação.
 "Clique aqui para obter o manual"

"Clique aqui para visitar o CGEE" 

domingo, setembro 19, 2010

REACh

O que quer dizer REACh?

R – Registration – Registro
E – Evaluation – Avaliação
A – Authorization – Autorização
Ch – Chemicals - Químicos

O REACH (Regulamento nº 1907/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho) é o regulamento europeu relativo ao registro, à avaliação, à autorização e à restrição das substâncias e misturas químicas. Foi aprovado em 18 de dezembro de 2006 e entrou em vigor em 1º de junho de 2007.

Clique no Link ministerial a seguir e faça o download dos manuais e veja como, no Brasil, o Ministério do desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior explica o que é REACh.

Clique aqui para lero como o INMETRO apresenta palestra e manual sobre REACh.

Principais objetivos do REACh:

a)    Compilar um conjunto de dados sobre as propriedades físico-químicas, toxicológicas e ecotoxicológicas de cada substância.
b)    Estabelecer parâmetros para o uso seguro por meio de avaliações de segurança química.
c)    Evitar o uso de substâncias de alta preocupação (SVHC – Substances of Very High Concern) sem a aprovação da Agência Europeia de Químicos (ECHA).
d)    Restringir o uso de produtos químicos para os quais não se possam estabelecer parâmetros de uso seguro.

Quem precisa registrar produtos no REACh?

a)    Produtores de substâncias químicas na União Europeia.
b)    Importadores de substâncias químicas localizadas na União Europeia.
c)    Produtores europeus de preparações químicas (se as substâncias contidas não tiverem sido registradas por seus fornecedores).
d)    Importadores de preparações químicas.
e)    Produtores europeus ou importadores de artigos se alguma substãncia presente neste artigo for intencionalmente liberada ao meio ambiente.
f)     Os produtores localizados fora da União Europeia não tem qualquer responsabilidade para com o REACh.

Apenas os seus representantes exclusivos (“Only Representative” – OR) localizados na EU é que farão os registros e serão responsáveis pelas substâncias contidas nos produtos importados. Os fabricantes e formuladores situados fora da EU devem designar um “only representative” estabelecido na EU. O OR deve cumprir as obrigações de registro como importador.

OR deve possuir conhecimento suficiente na manipulação das substâncias, bem como as informações relacionadas às substâncias necessárias para satisfazer todas as obrigações de registrante (importador).

GHS - Globally Harmonised System

GHS é o acrônimo para The Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals - Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.

GHS trata-se de uma abordagem lógica e abrangente para:

1.    Definição dos perigos dos produtos químicos;
2.    Criação de processos de classificação que usem os dados disponíveis sobre os produtos químicos que são comparados a critérios de perigo já definidos, e
3.    A comunicação da informação de perigo em rótulos e FISPQ (Fichas de Informação de Segurança para Produtos Químicos).

O Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para proporcionar maior segurança no manuseio, transporte e consumo de produtos químicos. O sistema foi desenvolvido por um grupo de especialistas e, em 2003, aprovado como uma regulamentação técnica de adesão voluntária, conforme o capítulo 19 da Agenda 21.

A motivação para a criação do GHS foi a coexistência de sistemas de classificação divergentes em vários países. Essa situação permite que um produto seja considerado inflamável ou tóxico no país produtor, mas não o seja no país para o qual será exportado, o que pode provocar impacto negativos à saúde, ao meio ambiente e aumenta os custos no comércio internacional.

No Brasil, a Comissão Nacional de Segurança Química (Conasq) iniciou, em 2001, trabalhos para a adoção do GHS e criou, informalmente, um grupo de trabalho, o GT-GHS, para a implementação do sistema, sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e sub-coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego.

A participação de representantes de órgãos públicos e privados no grupo cresceu. Em 2006, verificou-se ainda a existência de muitas dúvidas sobre a adoção do GHS no Brasil e sobre a capacidade de o GT-GHS, como grupo informal, ser o fórum adequado para discuti-las. Como resultado, durante uma reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), os ministros membros – Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Casa Civil; Relações Exteriores; Fazenda; Agricultura; Planejamento; e Desenvolvimento Agrário – com a participação dos ministros da Saúde e do Meio Ambiente, optaram pela formalização do GT-GHS.

Este processo culminou na instituição do GT-GHS-Brasil, com a atribuição de elaborar e propor estratégias, diretrizes, programas, planos e ações para a implementação do sistema no País.

Após as nomeações, o GT-GHS-Brasil retomou suas reuniões com a aprovação de seu regimento interno e com o início do planejamento de uma estratégia para a implementação do GHS no país. Este trabalho será realizado, inicialmente, por meio de um inventário da legislação nacional relacionada ao GHS. Clique aqui  e acesse as informações referentes ao andamento dos trabalhos do GT".

Fonte: Informativo SECEX - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

administradores e GHS

Baixe o manual GHS (ANVISA/ABIQUIM) aqui 

Veja mais de 1.000 FISPQ prontas na CETESB
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A motivação para a criação do GHS foi a coexistência de sistemas de classificação divergentes em vários países. Essa situação permite que um produto seja considerado inflamável ou tóxico no país produtor, mas não o seja no país para o qual será exportado, o que pode provocar impacto negativos à saúde, ao meio ambiente e aumenta os custos no comércio internacional. No Brasil, a Comissão Nacional de Segurança Química (Conasq) iniciou, em 2001, trabalhos para a adoção do GHS e criou, informalmente, um grupo de trabalho, o GT-GHS, para a implementação do sistema, sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e sub-coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego. A participação de representantes de órgãos públicos e privados no grupo cresceu. Em 2006, verificou-se ainda a existência de muitas dúvidas sobre a adoção do GHS no Brasil e sobre a capacidade de o GT-GHS, como grupo informal, ser o fórum adequado para discuti-las. Como resultado, durante uma reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), os ministros membros – Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Casa Civil; Relações Exteriores; Fazenda; Agricultura; Planejamento; e Desenvolvimento Agrário – com a participação dos ministros da Saúde e do Meio Ambiente, optaram pela formalização do GT-GHS. Este processo culminou na instituição do GT-GHS-Brasil, com a atribuição de elaborar e propor estratégias, diretrizes, programas, planos e ações para a implementação do sistema no País. Após as nomeações, o GT-GHS-Brasil retomou suas reuniões com a aprovação de seu regimento interno e com o início do planejamento de uma estratégia para a implementação do GHS no país. Este trabalho será realizado, inicialmente, por meio de um inventário da legislação nacional relacionada ao GHS. Clique aqui e acesse as informações referentes ao andamento dos trabalhos do GT . Fonte: Informativo SECEX - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. administradores e GHS Baixe o manual GHS (ANVISA/ABIQUIM) aqui Veja mais de 1.000 FISPQ prontas na CETESB

GRI – Global Reporting Initiative


O termo indicador é originário do latim indicare, que significa descobrir, apontar, anunciar, estimar. Os indicadores podem informar sobre o progresso em direção a uma determinada meta, como por exemplo, o desenvolvimento sustentável.

Existem vários modelos de relatórios disponíveis no mercado que utilizam indicadores ambientais, econômicos e sociais, que uma empresa pode utilizar para expressar a forma como impacta o meio ambiente. O modelo de relatório com maior credibilidade no cenário internacional é o da GRI.

GRI – Global Reporting Initiative, é uma ampla rede independente composta por milhares de indivíduos e organizações distribuídos em mais de 30 países e com sede em Amsterdan - Holanda. No Brasil, a GRI conta com a parceria do Instituto Ethos e do núcleo de estudos em sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas. A GRI é também um núcleo oficial de colaboração do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

A GRI apresenta, também, indicadores de sustentabilidade que podem expressar o desempenho de empresas.

Clique no link abaixo para fazer o download dos manuais em Português e do Protocolo mundial de indicadores de sustentabilidade. 

Prova de Saneamento Ambiental ENADE

Clique no link abaixo para  fazer o download das perguntas e do gabarito da prova de Saneamento Ambiental do ENADE do ano de 2008:

http://www.inep.gov.br/superior/enade/2008/provas.htm

segunda-feira, julho 19, 2010

Qualidade do ar nas megacidades

Publicação da Agência FAPESP (19/07/2010) – Um projeto implementado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em parceria com instituições de pesquisa da América do Sul, integrará tecnologias computacionais do continente com o objetivo de gerar previsões e avaliar a qualidade do ar de quatro metrópoles da América do Sul: Santiago, Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro.

O projeto, intitulado “Emissões, Megacidades e Clima na América do Sul” (South American Emissions, Megacities and Climate – SAEMC), foi implementado pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e pelo Centro de Ciências do Sistema Terrestre (CCST), ambos do Inpe, e pelo Centro de Modelamento Matemático da Universidade do Chile.

O SAEMC conta com o apoio do Instituto Interamericano para Pesquisas de Mudanças Climáticas (IAI), e colaboração de 13 instituições de pesquisa da América do Sul, incluindo a Universidade de São Paulo. O projeto tem ainda a participação da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), dos Estados Unidos.

Segundo o Inpe, a tecnologia utilizada para a integração de diferentes recursos computacionais, conhecida como grid computing, pode ser aplicada a projetos que envolvam a execução de modelos numéricos processados em supercomputadores e clusters situados geograficamente em locais distantes, dentro e fora do Brasil.

Pesquisadores localizados em diferentes instituições do continente que não possuem recursos de computação de alto desempenho serão importantes beneficiários e poderão em breve acessar remotamente os recursos computacionais.

As instituições de pesquisa que integram o SAEMC vêm gerando desde 2006 previsões e cenários de qualidade do ar das quatro metrópoles sul-americanas.

A primeira etapa, que envolveu o desenvolvimento das tecnologias de grade computacional e o desenvolvimento de um portal, já foi concluída. O portal será acoplado à grade computacional e estabelecerá o uso compartilhado das diversas bases computacionais.

Uma das vantagens é que ele centralizará o acesso ao sistema e permitirá a otimização dos recursos computacionais na geração de gráficos e elementos visuais. Na próxima etapa, os pesquisadores usuários da rede detalharão as necessidades de recursos e aplicativos que estarão à disposição no portal.

Mais informações: http://saemc.cmm.uchile.cl/

quarta-feira, abril 21, 2010

Quando os homens fazem a terra tremer

Poços de água causam dezenas de tremores por dia no interior paulista
Carlos Fioravanti
Edição Impressa 170 - Abril 2010

Como fazer a terra tremer mesmo sem tocar em uma banda de rock pesado? Basta perfurar um poço de pelo menos 100 metros de profundidade, deixar encher de água e aguardar. Provavelmente a água vai se infiltrar entre os blocos de rocha abaixo da superfície e precipitar o deslizamento dos que já estavam para se soltar. Como resultado, o chão vai tremer, embora seja impossível prever em que momento e com que intensidade.
Dificilmente será algo tão dramático quanto os terremotos recentes no Chile, que deslocaram várias cidades. Mas talvez seja o bastante para causar trincas em paredes de casas, como está acontecendo há alguns anos na região de Bebedouro, norte do estado de São Paulo.

Leia esta reportagem inteira:
click aqui

Onde está o calor do aquecimento global?

Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/04/2010

As ferramentas de observação atualmente disponíveis não conseguem explicar aproximadamente metade do calor que se acredita estar se acumulando na Terra nos últimos anos.
Enquanto os instrumentos dos satélites artificiais indicam que os gases de efeito de estufa continuam a aprisionar cada vez mais energia solar, ou calor, desde 2003 os cientistas têm sido incapazes de determinar para onde está indo a maior parte desse calor.

Leia esta reportagem inteira:

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Cientistas não sabem onde está o calor do aquecimento global. 20/04/2010. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=calor-do-aquecimento-global. Capturado em 21/04/2010.

sexta-feira, março 26, 2010

Bactérias descontaminam água e solo poluídos com solvente

Agência Fapesp - 26/03/2010

Pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), em Piracicaba, desenvolveram uma técnica para a biodegradação de um dos maiores contaminantes do solo e das águas subterrâneas.

A técnica, ainda em fase de desenvolvimento, está se mostrando prática, de rápida operação e extremamente eficiente, eliminando virtualmente todo o contaminante.

PCE

Por ser um solvente potente e não inflamável, o tetracloroetileno (PCE) começou a ser largamente utilizado em meados do século 20 em serviços de lavagem a seco, indústrias metalúrgicas, instalações militares e até em residências.

Com o tempo, entretanto, percebeu-se que o PCE havia se tornado um dos contaminantes ambientais mais frequentes, sendo encontrado em solos e em lençóis d'água e constituindo uma ameaça à saúde e ao meio ambiente.

O produto é altamente tóxico, potencialmente carcinogênico e se acumula no tecido de organismos vivos, podendo afetar o aparelho reprodutor humano. O PCE é enquadrado na família dos produtos orgânicos persistentes, devido à sua resistência à degradação.

Descontaminação rápida

Iniciado em 2006, o trabalho de pesquisa coordenado pelo professor Marcio Rodrigues Lambais, conseguiu alto índice de degradação do PCE (98%) em um tempo considerado bastante curto - cerca de 12 horas.

"Os resultados publicados na literatura especializada reportam taxas de degradação em torno de 80% de degradação do PCE após um período entre 15 e 20 dias", comparou Lambais.

Um dos segredos da rapidez da descontaminação obtida pela equipe da USP está no processo utilizado, que emprega bactérias que se desenvolvem com a presença de ar. Apesar de pouco utilizado no Brasil, o método de descontaminação por bactérias aeróbias apresenta outra vantagem: a praticidade.

"Geralmente, os organismos anaeróbios [que vivem na ausência de oxigênio] são sensíveis ao ar, o que dificulta o seu manuseio e a aplicação em campo", explicou o professor.

Bactérias de casa

Para desenvolver a pesquisa, o grupo localizou uma área contaminada na capital paulista, de onde retirou amostras de água para serem testadas em laboratório.

Com a água, o grupo levou também amostras de sedimento, das quais isolou as bactérias locais. Esses organismos passaram por triagem para selecionar aqueles com potencial de degradação do PCE. Os pesquisadores utilizaram espécies de Microbacterium, Stenotrophomonas, Exiguobacterium, Bacillus, Acinetobacter, Pseudomonas e Cupriavidus, dentre outras bactérias.

A utilização de microrganismos locais é importante, de acordo com Lambais, uma vez que eles já estariam adaptados ao ambiente contaminado. "Introduzir novas bactérias em um ambiente contaminado e mantê-las ativas não é uma tarefa trivial, pois as bactérias introduzidas normalmente apresentam baixa capacidade de colonização do novo ambiente e, na maioria das vezes, acabam morrendo", afirmou.

Os consórcios bacterianos selecionados se mostraram extremamente eficientes na degradação do produto e ainda geraram subprodutos menos nocivos durante o processo, em relação ao processo anaeróbio descrito na literatura.

"Os processos convencionais de degradação do PCE geraram cloreto de vinila, que é altamente tóxico e se dispersa facilmente na água subterrânea. Em nosso processo, em vez de cloreto de vinila foi produzido clorofórmio, que, apesar de tóxico, é facilmente biodegradado", explicou Lambais.

Reator horizontal de leito fixo

Para contornar o problema da baixa densidade populacional de bactérias capazes de degradar o PCE, a solução foi enriquecer as comunidades microbianas locais em laboratório utilizando um reator horizontal de leito fixo (RHLF).

A técnica de remediação utilizada pela equipe da Esalq pode ser aplicada em campo de duas maneiras: injetando a biomassa cultivada em laboratório diretamente na água ou bombeando a água contaminada para dentro do RHLF. As bactérias presentes no interior do reator eliminam o PCE da água, que pode ser devolvida limpa ao ambiente.

A utilização de um reator, segundo os pesquisadores, proporciona um controle maior da remediação e de sua efetividade. O sistema permite até ajustar as características químicas da água a fim de propiciar condições mais favoráveis para a atuação das bactérias.

Nesse sistema, as bactérias não têm contato com o ambiente externo. "Os organismos não saem do reator", afirmou Lambais. A equipe não fez um levantamento de custos comparativo entre os dois métodos, mas a rapidez e o alto grau de limpeza alcançados coloca a técnica como uma eficiente alternativa para processos de remediação de água subterrânea contaminada.

Rejeito de carvão

Outras alternativas de remediação, como a extração de vapores e adsorção em carvão ativado, chegam a apresentar bons índices de retirada de contaminantes, mas o resultado é um subproduto indesejável, o qual precisa ser destinado a aterros sanitários.

"Nos processos físico-químicos de remediação, com a extração de vapores e adsorção em filtros, o PCE é retirado da água contaminada e transferido para o carvão ativado que fica contaminado, devendo ser disposto em aterros adequados", disse Lambais. Por sua vez, a técnica de biorremediação degrada o contaminante, não deixando subprodutos tóxicos.

Busca do responsável

A equipe pretende agora detalhar bioquimicamente o processo de degradação aeróbia do PCE e identificar cada subproduto oriundo desse processo, o que está a cargo do pesquisador Rafael Dutra de Armas.

Armas pretende identificar quais bactérias participaram do processo de degradação do PCE. "Pode ter sido um consórcio microbiano ou um só organismo o responsável pela degradação", disse Lambais.

Essa identificação deverá facilitar futuros trabalhos de remediação e economizar tempo, uma vez que serão investidos esforços no enriquecimento somente das bactérias envolvidas na degradação.

Fonte: Site Inovação Tecnológica- www.inovacaotecnologica.com.br URL: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=descontaminacao-agua-solo-solvente-com-bacterias

domingo, fevereiro 07, 2010

Videos verão

Calor excessivo prejudica sono e pode ser amenizado com cuidados especiais:



Na segunda quinzena de fevereiro começa a época mais perigosa do ano para a incidência de raios. É no período de 16 a 20 de fevereiro que está concentrada a maior ocorrência de descargas elétricas no país: